A inteligência artificial (IA) e a computação de alto desempenho (HPC) estão revolucionando a ciência

A IA e a HPC estão revolucionando a ciência, permitindo que os cientistas façam descobertas mais rápido do que nunca. No setor das baterias, expectativas de mudanças para melhor

Wyss Notícias

1/16/20246 min read

IA e HPC aceleram descobertas científicas

A inteligência artificial (IA) e a computação de alto desempenho (HPC) estão revolucionando a ciência, permitindo que os cientistas façam descobertas mais rápido do que nunca.

Um exemplo disso é o trabalho da Microsoft e do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico (PNNL), nos Estados Unidos. Os cientistas dessas duas instituições estão usando IA e HPC para identificar novos materiais de bateria.

Trabalhando juntos, eles conseguiram identificar um novo material de bateria em apenas semanas, o que normalmente levaria anos. Esse material tem o potencial de ser mais eficiente e durável do que os materiais de bateria atuais.

A colaboração entre a Microsoft e o PNNL é apenas um exemplo de como a IA e a HPC estão sendo usadas para acelerar as descobertas científicas. Essas tecnologias têm o potencial de revolucionar a forma como a ciência é feita e de levar a novas descobertas que podem melhorar a vida das pessoas.

Implicações

A aceleração das descobertas científicas pode ter um impacto significativo na sociedade. Por exemplo, ela pode ajudar a desenvolver novas tecnologias para combater doenças, resolver problemas ambientais e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

No caso das baterias, a descoberta de novos materiais pode levar a baterias mais eficientes e duráveis, o que pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis e ajudar a combater as mudanças climáticas.

Avanços tecnológicos

Os recentes avanços tecnológicos, como a IA e a HPC, estão abrindo novas oportunidades para acelerar a descoberta científica. Essas tecnologias permitem que os cientistas realizem cálculos e análises complexas em um tempo muito menor do que antes.

Por exemplo, a IA pode ser usada para analisar grandes quantidades de dados e identificar padrões que os cientistas humanos não seriam capazes de ver. A HPC pode ser usada para realizar simulações complexas que ajudam os cientistas a entender melhor o mundo natural.

O futuro

A aceleração das descobertas científicas é uma tendência que provavelmente continuará nos próximos anos. À medida que a tecnologia continua a se desenvolver, os cientistas terão acesso a ferramentas cada vez mais poderosas que lhes permitirão fazer descobertas mais rápido do que nunca.

O método tradicional de descoberta de novos materiais requer uma abordagem iterativa. Os cientistas primeiro tentam melhorar o que já existe, e então testam suas ideias. Isso pode levar anos ou até décadas.

A abordagem da Microsoft é diferente. Em vez de tentar melhorar o que já existe, eles estão explorando todas as possibilidades. Eles usam a IA para gerar um grande número de candidatos a novos materiais, e depois usam o HPC para testar esses candidatos.

A Microsoft treinou diferentes sistemas de IA para fazer avaliações sofisticadas de todos os elementos viáveis ​​e sugerir combinações. O algoritmo propôs 32 milhões de candidatos, que foram reduzidos para cerca de 500 mil, em sua maioria novos materiais estáveis. Em seguida, a Microsoft usou o HPC para filtrar esses candidatos com base em sua estabilidade, reatividade e potencial para conduzir energia.

A equipe da Microsoft identificou 800 materiais promissores que ainda precisam ser testados em laboratório. Se esses materiais forem comprovados, eles podem levar a baterias mais eficientes e duráveis, o que pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis e ajudar a combater as mudanças climáticas.

A abordagem da Microsoft é apenas um exemplo de como a IA e o HPC estão sendo usados para acelerar a descoberta científica. Essas tecnologias têm o potencial de revolucionar a forma como a ciência é feita e de levar a novas descobertas que podem melhorar a vida das pessoas.

A acessibilidade é outra vantagem da abordagem da Microsoft. As ferramentas de IA baseadas em nuvem da Microsoft podem ser usadas por qualquer pessoa com acesso à internet. Isso significa que os cientistas de todo o mundo podem colaborar na descoberta de novos materiais.

“Acreditamos que a nuvem é um recurso tremendo para melhorar a acessibilidade às comunidades de pesquisa”, diz Brian Abrahamson, diretor digital do PNNL.


IA e HPC aceleram descoberta de novos materiais para baterias

A inteligência artificial (IA) e a computação de alto desempenho (HPC) estão sendo usadas para acelerar a descoberta de novos materiais para baterias.

Uma colaboração entre a Microsoft e o Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico (PNNL), nos Estados Unidos, usou essas tecnologias para identificar um novo material de bateria em apenas semanas, o que normalmente levaria anos.

O material foi sintetizado com sucesso e transformado em protótipos de baterias funcionais que passarão por diversos testes em laboratório.

Os cientistas do PNNL estão otimistas com o potencial do novo material. Ele usa menos lítio do que as baterias de íons de lítio tradicionais, o que pode torná-lo mais barato e sustentável.

A colaboração entre a Microsoft e o PNNL é apenas um exemplo de como a IA e o HPC estão sendo usados para acelerar a descoberta científica. Essas tecnologias têm o potencial de revolucionar a forma como a ciência é feita e de levar a novas descobertas que podem melhorar a vida das pessoas.

Aqui estão alguns dos destaques da colaboração:

  • A combinação de IA e HPC permitiu que os cientistas identificassem 23 candidatos a materiais promissores em apenas 80 horas.

  • O material descoberto usa lítio e sódio, bem como alguns outros elementos, reduzindo assim consideravelmente o teor de lítio.

  • Os cientistas estão otimistas com o potencial do novo material para ser mais barato e sustentável do que as baterias de íons de lítio tradicionais.

A colaboração entre a Microsoft e o PNNL é um passo importante no desenvolvimento de novas tecnologias de bateria. Se o novo material for bem-sucedido, ele poderia ter um impacto significativo no mundo, ajudando a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e a combater as mudanças climáticas.

Descoberta do novo material de bateria que usa menos lítio

A colaboração descobriu um novo material de bateria que usa menos lítio do que as baterias de íons de lítio tradicionais.

O material foi identificado usando uma combinação de inteligência artificial (IA) e computação de alto desempenho (HPC). A IA foi usada para gerar um grande número de candidatos a materiais, e o HPC foi usado para filtrar esses candidatos com base em sua estabilidade, reatividade e potencial para conduzir energia.

O material descoberto é um eletrólito de estado sólido que usa lítio e sódio, bem como alguns outros elementos. A combinação de lítio e sódio pode reduzir o teor de lítio em até 70%.

Os cientistas do PNNL estão otimistas com o potencial do novo material. Eles dizem que ele pode ser mais barato e sustentável do que as baterias de íons de lítio tradicionais.

O trabalho no novo material ainda está nos estágios iniciais, mas a descoberta é um passo importante no desenvolvimento de novas tecnologias de bateria. Se o novo material for bem-sucedido, ele poderia ter um impacto significativo no mundo, ajudando a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e a combater as mudanças climáticas.

Aqui estão alguns destaques da descoberta:

  • O material usa lítio e sódio, bem como alguns outros elementos, reduzindo assim consideravelmente o teor de lítio.

  • Os cientistas estão otimistas com o potencial do novo material para ser mais barato e sustentável do que as baterias de íons de lítio tradicionais.

  • A descoberta é um passo importante no desenvolvimento de novas tecnologias de bateria.

Brian Abrahamson, diretor digital do PNNL. Foto de Andrea Starr para PNNL.

Amostras do novo eletrólito sólido descoberto pelas ferramentas de IA e HPC da Microsoft. Os eletrólitos de estado sólido são mais seguros que os líquidos. Foto de Dan DeLong para Microsoft.

Fonte: Microsoft

Escrito por: Catherine Bolgar

Fotos: Dan DeLong