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NASA, ISRO e PETROBRAS
Petrobras integra missão para aumentar a segurança na exploração de petróleo na Margem Equatorial Brasileira
Wyss Notícias
12/17/20242 min ler


A Petrobras, maior empresa estatal do Brasil no setor de petróleo, foi selecionada para o programa Early Adopters da missão NISAR (NASA-ISRO Synthetic Aperture Radar), um projeto inovador que utiliza imagens de radar de abertura sintética por satélite para monitoramento da Terra. A iniciativa visa aprimorar a segurança na exploração de petróleo ao longo da Margem Equatorial, região que abrange os estados do Amapá, Pará e Maranhão.
Fernando Pellon, consultor sênior do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) da Petrobras, destacou a relevância ambiental dos dados obtidos. Segundo ele, os manguezais em áreas alagadas são ecossistemas altamente vulneráveis a derramamentos de petróleo, tornando o mapeamento de sensibilidade essencial para proteger essas regiões.
“O mapeamento que indica onde e quando os manguezais estão alagados é fundamental para estudos de sensibilidade a derramamentos de petróleo e para identificar as espécies que habitam o local. Essas informações estão diretamente alinhadas com os objetivos da Petrobras”, afirmou Pellon em entrevista à Agência Brasil.
A missão, desenvolvida pela NASA em parceria com a agência espacial indiana ISRO, está programada para começar em 2025. A Petrobras usará os dados para alimentar seu Observatório Geoquímico Ambiental, voltado para o monitoramento de ecossistemas marinhos e costeiros na Margem Equatorial.
Como um dos 100 projetos participantes da missão NISAR, a Petrobras buscará monitorar o ambiente marinho (offshore) e atualizar o mapeamento costeiro e terrestre (onshore) dessa área, utilizando tecnologias de ponta para coletar informações de forma remota.
“Essa tecnologia permite analisar alvos à distância, sem contato físico. É possível, por exemplo, medir a temperatura da superfície do mar, avaliar a condição de plantas e determinar a composição química e mineral de rochas. Tudo isso graças à radiação eletromagnética captada pelos sensores do satélite”, explicou Pellon.
Monitoramento das mudanças climáticas
Outro benefício da missão será o suporte ao acompanhamento de mudanças climáticas. “O satélite, que orbitará a 747 quilômetros de altitude, captará imagens de pontos específicos da superfície terrestre a cada seis dias. Ele fornecerá dados amplos e detalhados sobre biomassa, desastres naturais, elevação do nível do mar e águas subterrâneas”, completou Pellon.
A missão NISAR utilizará dois sensores, um de banda L desenvolvido pela NASA e outro de banda S, com comprimento de onda menor, criado pela ISRO. Essa tecnologia permitirá uma cobertura quase contínua de áreas submersas (offshore) e costeiras alagadas ou terrestres (onshore), contribuindo para iniciativas globais de conservação ambiental e mitigação de impactos climáticos.
Fonte: Agência Brasil




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