

Pesquisadores suíços afirmam ter desenvolvido uma bateria viva funcional, alimentada pelo esforço combinado de dois tipos de fungos – tudo isso em um pacote biodegradável, não tóxico e impresso em 3D.
Essa inovação vem de uma equipe do Laboratório Federal Suíço de Ciência e Tecnologia de Materiais (EMPA), um instituto de pesquisa baseado em Dübendorf, cujas inovações já apareceram em relógios Omega, tops esportivos de secagem rápida e até no gramado artificial do time inglês Arsenal.
Embora já tenhamos visto pesquisas sobre baterias movidas a bactérias, os pesquisadores destacam que esta é a primeira vez que dois tipos de fungos são combinados para criar uma célula de combustível funcional. Para esclarecer, isso se assemelha mais a uma célula de combustível do que a uma bateria convencional, pois utiliza o metabolismo fúngico para converter nutrientes de microrganismos em energia.
Como funcionam as baterias de fungos
A equipe desenvolveu uma célula que possui um ânodo baseado em levedura, cujo metabolismo libera elétrons, e um cátodo colonizado por um fungo de podridão branca. Este último produz uma enzima que permite capturar e conduzir esses elétrons para fora da célula.



